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Entenda como foi 2021 para o mercado de energia solar e as projeções para os próximos anos

Solar Power
29 de dezembro de 2021

O mercado de energia solar não para de crescer. O Brasil, inclusive, integrou o ranking de 2021 das 15 maiores nações em energia solar.

Para os próximos anos, a expectativa continua positiva, sendo uma tendência mundial a busca por energia sustentável e capaz de gerar menos impactos negativos à natureza e à sociedade como um todo.

Quer entender melhor como foi o mercado de energia solar em 2021 e quais são as previsões e projeções para o setor? Continue a leitura!

A origem da energia solar

Embora em alta, a energia solar não é exatamente nova. Ela foi descoberta em 1839, pelo físico Charles Fritts. Contudo, a energia solar moderna, como conhecemos hoje, somente se tornou possível em 1954, após uma série de desdobramentos.

Em 1954, Russell Shoemaker Ohl anunciou a criação da primeira célula fotovoltaica na reunião da National Academy of Sciences. A utilização dos painéis solares fotovoltaicos aconteceu em 1958.

Foi Russell quem inventou a primeira placa de silício e quem patenteou o sistema fotovoltaico moderno, próximo do que usamos hoje. Contudo, o êxito da criação apenas foi possível devido ao trabalho de Calvin Fuller, Gerald Pearson e Daryl Chapin, do laboratório Bell Labs.

Fuller era químico e foi ele que desenvolveu o processo de dopagem do silício. Pearson foi o responsável por estabilizar as placas de silício. Chapin começou a usar as células de silício pela primeira vez, como fonte de alimentação para uma rede telefônica na Geórgia, nos Estados Unidos.

Desde então, a tecnologia evoluiu bastante, com placas com níveis de eficiência cada vez maiores e inúmeras aplicações para a energia solar.

O surgimento no Brasil

No Brasil, as primeiras usinas solares começaram a ser implantadas em 2011. Em 2012, foi publicada a Resolução Normativa 482, pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), considerada um marco na regularização da energia solar no país.

Foi a norma que possibilitou a criação de sistemas de créditos energéticos e estabeleceu critérios para a conexão dos sistemas às redes das concessionárias, viabilizando o sistema on-grid. A partir de então, o setor começou a crescer significativamente.

Os principais dados do mercado de energia solar

Hoje, o Brasil é um dos grandes países no mercado de energia solar. Os dados acumulados desde 2012, divulgados pela Absolar, mostram que são mais de:

  • 12,1 GW operacionais;
  • R$62,2 bilhões em novos investimentos privados;
  • 365 mil novos empregos;
  • R$16,1 bilhões de arrecadação em tributos;
  • R$13,8 bilhões de CO2 evitadas.

Em 2021, a energia solar fotovoltaica representou 2,4% da matriz energética do país, com 4.574 MV. Além disso, outros dados se destacam, entre eles:

  • 678.061 de sistemas solares fotovoltaicos estão conectados à rede;
  • 849.556 de unidades consumidoras estão recebendo créditos pelo Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

Do total da geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil, 42,6% representa as residências, 34,9%, os comércios e serviços, 13,6% o setor rural e 7,7% o setor industrial. Desde 2012, a potência instalada no país não para de aumentar, chegando aos 12.192 MW, em 2021.

Estados e cidades

A energia solar é uma realidade em diferentes estados e cidades brasileiras. No ranking estadual, Minas Gerais lidera com 1395,8 MW de potência instalada, o que significa 18,3% do total. Em seguida, tem-se São Paulo, com 985,2 MW de potência instalada (12,9%), Rio Grande do Sul, com 942,6 MW (12,4%), e Mato Grosso, com 573,4 MW (7,5%).

No ranking de municípios, contudo, Cuiabá, no Mato Grosso, é líder, com 95,6 MW de potência instalada (representando 1,3% do total). Na sequência, estão Brasília, no Distrito Federal, com 84 MW (1,1%), Uberlândia, em Minas Gerais, 73,2 (1%) e Teresina, no Piauí, com 69,6 MW (0,9%).

capacete e prancheta com gráficos sobre um painel fotovoltaico para representar o crescimento do mercado de energia solar

As expectativas e projeções para o setor

Por todos esses dados, as expectativas para 2022 são muito positivas, apontando crescimento do mercado de energia solar no Brasil. Outro propulsor importante para o aumento da procura, sem dúvida, são os constantes reajustes na tarifa de energia elétrica, como nas bandeiras tarifárias, impulsionados pela crise hídrica.

De acordo com os dados do IBGE, nos últimos 12 meses, a tarifa de energia acumulou alta de 25% — e uma maneira de driblar essa situação, sem dúvida, é com o uso da energia solar.

Com cada vez mais pessoas buscando essas soluções, a expectativa é que a tecnologia também se torne mais barata. Um estudo da BloombergNEF apontou que, até 2050, a energia solar deverá ficar 40% mais barata. A queda nos preços será impulsionada por uma fabricação mais automática, menos consumo de silício e prata e maior eficiência fotovoltaica das células, além de maior rendimento usando painéis bifaciais.

Por que essas projeções são tão positivas? Vários pontos explicam essas previsões, entenda-os a seguir.

Incentivos governamentais

Desde que a energia solar foi regulamentada, diversos incentivos governamentais surgiram, como a possibilidade de financiar a compra do seu sistema fotovoltaico.

Há alguns anos, a Aneel aprovou novas regras para a geração distribuída no país, que devem aumentar a procura pelo sistema. Um exemplo é a geração compartilhada para a instalação de uma micro ou minigeração distribuída em forma de consórcio ou cooperativa.

Desenvolvimento de tecnologia de ponta para painéis solares

A tecnologia não para de avançar e, no setor de energia solar, isso não é diferente. São várias as ações e incentivos que constantemente ajudam a tornar os painéis ainda mais efetivos e mais baratos.

Um grupo de pesquisadores da Inglaterra, Suíça e Itália já chegou a desenvolver uma tecnologia que usa materiais de baixo custo para a fabricação de painéis solares mais eficientes que os atuais, de silício. Eles criaram complexos dinâmicos de cobre dimérico usando ligantes tetradentados que são mais eficientes e mais acessíveis.

Necessidade da redução da pegada de carbono

A pegada de carbono é o total de emissões de CO2 causadas por um indivíduo, evento, organização ou produto. Ela é expressa em toneladas de CO2 por ano. Nos últimos anos, a pegada de carbono da humanidade tem crescido exponencialmente, sendo essa uma das principais causas das mudanças climáticas.

Para diminuir as drásticas alterações no clima, diversos países têm se unido para desenvolver programas que visam reduzir tal índice. Nesse sentido, o uso da energia solar é um grande aliado, diminuindo consideravelmente as emissões de CO2 e contribuindo para um mundo mais sustentável.

Mudança da mentalidade das pessoas

Por fim, é claro, um dos grandes incentivadores do aumento da procura da energia solar é a mudança da mentalidade das pessoas e da sociedade como um todo — que tem notado a importância das práticas mais sustentáveis em benefício das gerações futuras.

Essa necessidade de modificar antigos padrões tem ajudado a elevar a procura pelos sistemas fotovoltaicos e deve continuar sendo um dos grandes propulsores do mercado de energia solar no Brasil e no mundo.

Diante de todos esses dados, você já deve ter notado que investir no mercado de energia solar é uma excelente decisão, ajudando a reduzir seus gastos com energia elétrica e melhorar sustentabilidade do planeta.

Se você quer levar essa solução para o seu negócio, é de suma importância contar com uma empresa especializada e experiente, como a Solar Power Energy. Entre em contato conosco e saiba mais!

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